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Estação do Pinhal

A mata mediterrânica original desapareceu há muito de Portugal, bem como dos restantes países da região, em resultado de milénios de intensa ocupação humana. A agricultura, o pastoreio, os fogos e a introdução de espécies exóticas, foram os principais agentes desta mudança.

Em vez da mata "original" de azinheiras, sobreiros, carrascos, medronheiros, oliveiras e alfarrobeiras (árvores de folha perene, adaptadas ao longo e seco verão mediterrânico), encontramos agora o pinheiro-bravo e o pinheiro-manso, que dominam a paisagem litoral do sul do país.

Estas espécies são frequentemente plantadas nas regiões costeiras com o objetivo de estabilizar as areias, por estarem adaptadas aos solos arenosos e aos ventos fortes e carregados de sal.

Sob os pinheiros ainda se encontram espécies arbustivas e herbáceas características da mata mediterrânica: tojo Ulex argenteus ou Stauracanthus boivinii, alecrim e rosmaninho.

Entre as espécies animais que ocorrem neste pinhal, contam-se a rôla-turca Streptopelia turtus, o melro-comum Turdus merula e o camaleão Chamaeleo chamaeleon.

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