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O aproveitamento pelo homem dos recursos biológicos da Ria Formosa data de tempos remotos. No período da presença romana na Península Ibérica, a indústria de salga de peixe conheceu aqui um considerável incremento.

Acerca

Estes tanques datam do século I d.C. e, para além de conserva de peixe, serviam também para a produção de garum, uma pasta obtida por maceração e fermentação de vísceras de peixe e moluscos, a que se adicionavam ervas aromáticas, e que tinha diversas aplicações na culinária. Esta produção era exportada para diversos pontos do Império Romano.

Origem 

Junto aos tanques, podem ver-se vestígios de armazéns e alojamentos dos trabalhadores.

Esta fábrica fazia parte de uma importante villa - propriedade de grandes dimensões - que incluía também área agrícola e hortícola.

História

Trabalhos arqueológicos realizados no século passado, puseram a descoberto um templo, balneários e um cemitério de trabalhadores. O proprietário desta villa foi um cidadão romano de nome Herennius.

Presença Romana

A ocupação romana deixou vestígios importantes em Olhão (tanques de salga de peixe descobertos em 1950, durante a construção do Porto de Pesca) e em Marim, junto à Ria, onde existia uma importante villa agrícola e pesqueira no séc. II ao IV. Aqui os romanos construíram salinas e implementaram a indústria de pesca e salga de peixe, cujos produtos eram depois exportados para todo o Império (alguns antigos tanques de salga de peixe estão actualmente expostos no Parque)

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